quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Cara de pau do juiz derrota o São Paulo

Mais uma lambança para a coleção de Héber Roberto Lopes


E a vitória não veio. Nem o empate. E nenhum ponto conquistado... E ficou aquela sensação de injustiça depois de apresentarmos um futebol digno de vitória em nossa própria casa enquanto a bola não queria entrar. Nesses dias não há o que fazer a não ser lamentar. Mas a maior injustiça foi a não marcação de um pênalti mais do que absurdamente claro.

O senhor Héber Roberto Lopes, árbitro do jogo, só pode estar de brincadeira ao ter a cara de pau de afirmar que a bola bateu no rosto do Kléber. Até o torcedor mais míope presente no Morumbi viu que foi pênalti! Pior, a atitude deste atacante era passível de justificar sua expulsão, o que mudaria totalmente o panorama do jogo até então no zero a zero.

O que nos resta é continuar lutando para não voltar em hipótese alguma para a zona da morte. Uma vitória hoje é mais do que providencial na Vila Belmiro. Já é possível observar o grupo dos possíveis rebaixados e o nosso São Paulo, infelizmente, está mais perto deste. Estamos a 4 pontos do grupo intermediário e não podemos perder mais pontos. Depois de três vitórias consecutivas e duas derrotas indigestas (Goiás no último minuto e agora Grêmio), temos agora o clássico e no sábado jogamos com o Vitória em casa para somarmos pontos importantes. Com certeza contaremos com grande público no Morumbi.


Gramado - O que passou em branco nos últimos dias foi a boa condição do gramado do Morumbi após dois grandes show. É uma ótima notícia não precisarmos mais abrir mão de nosso alçapão para grandes eventos no nosso estádio. O gramado costumava ficar péssimo e o retorno a sua forma natural demorava algumas rodadas. Mesmo que em alguns jogos seremos obrigados a atuar com capacidade reduzida por conta dos shows, nada substitui a nossa casa.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Clássico dos desesperados.

Logo mais na cidade de Recife o São Paulo enfrentará seu maior rival do momento: o Náutico. A disputa pela última posição da tabela do Brasileirão 2013 anda acirrada, mas no jogo de hoje o tricolor tem uma ótima oportunidade para dar adeus a esta disputa e entregar a pá de cal ao Náutico. Em caso de vitória tricolor, o rival triunfará soberano na última posição e muito provavelmente não terá forças para sair da zona de rebaixamento até o término deste campeonato. Já o São Paulo, com a vitória chegará aos 18 pontos em 17 jogos, uma média incrível de 1,06 ponto por jogo!

Mas sabemos que em clássicos dessa magnitude fica difícil de decifrar qual será o resultado do jogo. Um empate é o típico resultado ruim para ambos, não alterando suas posições na tabela. Porém, o futebol do tricolor vem apresentando melhora nos últimos jogos, o que enche de esperança toda a nação tricolor por uma vitória que representará um passo importantíssimo para a saída da zona da degola. A sequência dos próximos jogos é a chance que precisávamos para finalmente sair da zona e seguirmos com mais tranquilidade para, quem sabe, conquistar a Copa Sulamericana no final do ano. Uma vitória hoje consolidará o processo de recuperação do São Paulo.

A verdade é que de desesperados os times não tem mais nada. É evidente que o São Paulo não apresenta mais um futebol digno de rebaixamento. Pelo lado do Náutico talvez o desespero também não esteja mais presente basicamente pelos jogadores já terem dado conta que, mesmo ainda em sua 15a rodada, dificilmente permanecerão na Série A no ano da Copa.

sábado, 20 de julho de 2013

Chegamos ao fundo do posso?

 
Logo mais o São Paulo encara o Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro no Morumbi em busca de uma vitória capaz de interromper o seu naufrágio rumo ao fundo do poço. Caso vençamos, teremos chegado sim ao fundo do poço e iniciaremos uma nova fase: a de sair de lá. Em caso de derrota, o fundo ainda estará mais abaixo...

Pelo momento em que vivemos, a tarefa de vencer a Recopa seria possível apenas por um milagre. O que vimos na quarta-feira foi um São Paulo sem saber muito o que fazer quando tinha a posse da bola. Mas o pior era quando não se tinha a redonda e ver o time adversário avançar com facilidade.

O mais triste é dar conta de que o time não sabe mais jogar, padrão de jogo inexistente, tanto que muitas vezes com a bola em nossos pés, a incapacidade de se construir alguma jogada era tão gritante que por uma questão de tempo devolvíamos a bola com passes estupidamente errados.

É triste ver também que nosso sistema defensivo é inoperante. O Rogério Ceni está jogando sozinho dentro da área, os zagueiros que ali estão não servem pra nada. É desesperador.

Pois é, será que reverteremos logo essa crise? Ou só atingiremos o fundo do poço em abril de 2014?


Uma vitória, por favor!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

E a má fase continua...

Se na semana passada o São Paulo perdeu pro Bahia no Morumbi, desta vez o tricolor foi à Bahia perder de virada. Até que começamos bem, tanto que abrimos o placar contra o Vitória, tínhamos posse de bola e buscávamos mais um gol. Mas esse cenário durou pouco tempo e se inverteu totalmente a favor dos donos da casa a partir do empate em mais um gol que poderia ter sido evitado.

O sistema defensivo mostrou mais uma vez seus erros de posicionamento, falhas e limitações. A cada contra-ataque dos baianos era um desespero ao torcedor. A sorte é que o Vitória não teve a capacidade de converter em gols todas as chances claras que teve. Inclusive perderam um pênalti. Perdemos, mas por pouco não foi pior...




A unica coisa boa do jogo, e boa mesmo, foi o golaço de falta de Rogério Ceni, gol de número 110.

O trabalho será duro para o técnico Paulo Autuori transformar esse monte de jogadores num time. Caso consiga (torcemos muito por isso, senão ele cai também), quanto tempo levará? Nesta quarta já temos o segundo jogo da Recopa e estamos prestes a entregar o título de bandeja ao nosso adversário. E no Campeonato Brasileiro, se não reagirmos logo seremos apenas participantes no meio da tabela, nem vaga pra Libertadores conseguiremos.


Só para lembrar, estamos a um ponto da zona de rebaixamento com um jogo a mais. Quanto mais o time se afunda, mais difícil de sair de lá, tudo continua a dar errado e a confiança não volta.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Paulo Autuori voltou!



Nesta quarta foi anunciado oficialmente o retorno de Autuori ao São Paulo. O técnico dispensa apresentações. Nenhum torcedor sãopaulino esquece o grande feito 8 anos atrás, de ser o líder de duas das principais conquistas do tricolor nos últimos dez anos. Estou falando da Libertadores e do Mundial de Clubes conquistados em 2005.

Não podemos esquecer também que Autuori comandou o tricolor em apenas 55 jogos, sendo campeão nas duas competições internacionais, porém teve desempenho pífio no Campeonato Brasileiro daquele ano. Por mais que eu discorde dessa atitude, o baixo desempenho é até compreensível porque o clube privilegiou a preparação para o Mundial.

O que importa é que o torcedor, diretoria e os jogadores (talvez até o Ney) estão todos esperançosos com o sucesso de Autuori. Eu também, desejo muito seu sucesso! Mas precisamos ser cuidadosos em não achar que Autuori é um salvador. Em 2005, o treinador herdou um time praticamente pronto, Campeão Paulista daquele ano, além de ter chegado até a semifinal da Libertadores de 2004. Agora, o desafio é maior e só o tempo dirá se Autuori terá capacidade de remontar o São Paulo, coisa que ninguém consegue fazer a pelo menos uns 3 anos.

Mesmo com grande parte da torcida não ter gostado da vinda do técnico, preferindo Muricy em seu lugar, desejo toda sorte ao Paulo Autuori no seu projeto de trazer o São Paulo de volta à rota de títulos.


Que fase – Sobre as 4 derrotas seguidas dentro do Morumbi, prefiro me calar. Esperança renovada!

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Começamos mal a Recopa 2013.

 
O frio não tomou conta só da cidade. Também tomou conta dos jogadores do São Paulo que estavam presentes no Estádio do Morumbi, como ficou evidente pelo futebol gelado apresentado nesta noite de quarta-feira. O que se viu foi uma falta de tanta coisa que é até difícil de enumerá-las.

 A primeira coisa que se percebia no Morumbi era a falta de torcedores. A combinação de um estádio cuja capacidade supera os 65 mil lugares com uma diretoria que prefere cobrar entradas caras mesmo em momentos de desconfiança do torcedor do que privilegiar a lotação de seu estádio, só poderia resultar num público de pouco mais de 31 mil torcedores, o que não chega a ser nem metade da capacidade do monstro chamado Morumbi.

E quem foi ao Morumbi viu um futebol lamentável.

Alguns comentaristas pegaram levem com Ceni, eximindo-o de qualquer culpa no segundo gol. Só que não, infelizmente a culpa foi dele sim. Não tem explicação ele ter tentado sair naquela bola sendo que Tolói estava na cobertura, sem perigo iminente. Ele quase chega a sair da área e tenta voltar rapidamente, sem sucesso.

Mas o que falar da falta de pegada do nosso pequenino Juan, que não conseguiu bloquear o avanço da jogada que culminou no primeiro gol adversário. Sem contar que ao tentar dar o bote, parece que deu o bote em si mesmo ao cair no chão e deixou o caminho livre...

Depois de ver tanta coisa faltando no time, o empate seria ótimo. Levar o segundo gol pela falha de Ceni foi como um balde de água fria na cabeça dos torcedores no já gelado Morumbi. A torcida desistiu de torcer, calou-se diante de tão pouca coisa à sua frente...


Que fase...